Rinoplastia Secundária ou Revisional

Algumas vezes, pacientes que já se submeteram a uma Rinoplastia precisam refazer a cirurgia. Será o seu caso? Tire as suas dúvidas no texto preparado pela Dra. Cynthia!

Submetendo-se a uma nova Rinoplastia
Quando, por algum motivo, a Rinoplastia precisa ser refeita, ela é considerada revisional. Se for pela segunda vez, será denominada secundária; pela terceira, terciária, e assim por diante.

No Brasil, ouvimos o paciente dizer que fará um “retoque”. Por conveniência, “retoque” seria quando o mesmo cirurgião que operou esse paciente realiza a nova intervenção depois de, em consulta, ambos definirem, de comum acordo, que é a melhor conduta a ser tomada.

Principais motivos
Existem vários motivos (muitos não dependentes do médico) que podem contribuir para a realização de uma Rinoplastia secundária:

  1. Expectativas não realistas por parte dos pacientes e falha de comunicação em relação ao que pode ou não ser alterado.
  2. Pacientes com características desfavoráveis (pele muito grossa, pele fibrótica devido a cirurgias prévias/preenchimentos, pele aderida ou muito fina sobre o esqueleto nasal).
  3. Inabilidade de entrar em sintonia com o médico em relação às queixas, expectativas e quanto ao resultado efetivamente possível em cada caso.
  4. Falha no diagnóstico dos problemas funcionais já existentes ou que podem vir a surgir pela cirurgia.
  5. Erro de técnica.
  6. Trauma, mesmo que leve, após a cirurgia, na fase de cicatrização.
  7. Resposta imprevisível do organismo em relação à cicatrização, com produção de fibrose em excesso, ou ação das forças respiratórias sobre a nova estrutura.
  8. Contração irregular do tecido cicatricial, produzindo irregularidades no contorno nasal.
  9. Esqueletização: com o passar do tempo, a pele vai se tornando mais fina e os contornos das cartilagens ou fibroses se tornam mais visíveis.

O que pode levar a uma nova Rinoplastia
Os problemas mais comuns que levam o paciente a uma nova cirurgia são:

  1. Obstrução nasal por falha no reconhecimento de desvio nasal prévio à cirurgia, estreitamento da válvula nasal ou sinéquias.
  2. Altura do dorso inadequada: “calo ósseo” indesejado no local de remoção da giba ou abaulamento na região mais caudal, deformidade conhecida como “pollybeak’’.
  3. Ponta caída.
  4. Excesso de remoção das cartilagens, levando a um nariz pinçado ou insuficiência na válvula nasal.
  5. Excesso de remoção do dorso, levando a um perfil artificial, ou “nariz em sela”.
  6. Assimetria na ponta ou asas nasais.
  7. Columela retraída ou pendente.
  8. Colabamento do terço médio do nariz.
  9. Falha nas osteotomias laterais (deformidade em “teto aberto”).
  10. Falha das osteotomias ou desinserção das cartilagens laterais superiores, levando ao chamado “V invertido” ( imagem em V invertido quando o nariz  é visualizado de frente).
  11. Hiperrotação da ponta (focinho porco).

Calma, é possível resolver!!
A maioria desses problemas tem solução. Mas o nariz operado anteriormente é mais complexo do que aquele que vai passar por Rinoplastia primária. Por isso, a cirurgia corretiva deve ser extremamente cuidadosa, o que resulta em um preço mais alto da Rinoplastia secundária em relação à primária.

Seja qual for o problema, é importante colocar todos os prós e contras na balança antes de se decidir por uma nova cirurgia. É sempre bom lembrar, também, que não há nariz perfeito e que a cirurgia não vai atingir a perfeição.

É fundamental para o sucesso e a satisfação do paciente a escolha de um cirurgião experiente em Rinoplastia secundária, que seja capaz de apontar honestamente as vantagens e desvantagens de uma nova cirurgia e que tenha as qualificações necessárias para realização de tal procedimento.

Quanto tempo esperar para fazer a nova cirurgia
Em geral, esperamos de 12 a 18 meses (ou mais) para que toda a inflamação cirúrgica tenha se resolvido e não haja  efeitos adversos à cirurgia revisional. Por vezes, lidar com os efeitos emocionais de uma Rinoplastia que falhou por esse período de tempo pode ser penoso para o paciente.

Um cirurgião competente vai procurar evitar respostas teciduais adversas com técnica cirúrgica segura e avaliar cada caso para definir a melhor época para a nova intervenção.

Em casos específicos de comprometimento grave da respiração ou deformidade que sabidamente não se modificará com o passar do tempo, a Rinoplastia revisional poderá ser feita antes desse período.

Quer saber mais? Entre em contato!
Quer saber se a Rinoplastia é uma cirurgia indicada para o seu caso? Então entre em contato com a gente!

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